
Hoje resolvi falar um pouco das minhas origens. Segundo o escritor Augusto Cury , devemos de vez em quando, nos desnudarmos das nossas vaidades e mostrarmos que somos pessoas iguais a todas as outras.
Dizem que voltar ao passado é sofrer duas vezes, mas devemos construir o presente com subsídios do passado de experiências e momentos felizes que passamos com as pessoas que nós amamos e que não estão mais nessa dimensão, que foi minha mãe, Maria Zélia e meu irmão prefeito Dehon Caenga.
Minha mãe tinha uma personalidade muito parecida com a minha: era determinada,meiga, simples e nos educou muito bem. Diria que minha base educacional, minha determinação e simplicidade veio dela.
De meu irmão Dehon aprendi a ser mais ousada, pois sempre fui muita certinha. Fazia tudo com muito cuidado, com medo de errar. Sempre fui muito perfeccionista. Com ele aprendi a ser mais ousada, menos perfeccionista, como ele me dizia que não existia uma pessoa como eu gostaria que existisse. E ele tinha razão.
As pessoas são o que são, de acordo com sua história de vida, com seus defeitos imperfeições e fragilidades. Dizia também que eu era muito pessimista, pois sempre fui muito pé no chão, pois ele tinha um mundo mais povoado por projetos futuristas, os quais eu chamava de ilusão.
Hoje vejo que sempre vi o mundo com menos ousadia do que Dehon. Mas ele me deixou a lição que devemos acreditar, ousar e ainda acreditar no ser humano, mesmo diante de tantas decepções.
Sempre acreditei no ser humano, mesmo com minhas ressalvas o meu pé no chão, mas hoje mais amadurecida, vejo que nem posso ser muito pé no chão, nem muito cheia de ilusões adotei o meio termo.
Sou uma pessoa bastante sensível e sincera. Valorizo muito o ser humano, principalmente as pessoas simples, essas me ensinam muito, pois na sua simplicidade tem muito a me ensinar. Sempre as escuto suas histórias de vida, seus problemas materiais, suas carências afetivas e sua falta de visão e perspectivas de vida.
Uso os meus conhecimentos de psicologia para entendê-las e compreendê-las. Mas não me encanto com o ser humano oportunista, amigo das pessoas pelo que elas têm materialmente e não pelos que elas são.
Infelizmente, estamos numa sociedade capitalista onde o ter é mais importante que o ser.
Isso será tema de um próximo texto. Agradeço a minha mãe, por ter me passado valores cristãos, respeito ao ser humano, seja ele pobre ou rico me incentivado para os estudos e o conhecimento e também respeitar o ser humano em todas as suas dimensões.
Um abraço a todos.
Melania:
ResponderExcluirVocê tem razão. É muito importante valorizarmos as nossas raízes - são a nossa base.
Feliz Dia do Amigo!
Ótima e produtiva semana.