No início desse ano meu pai teve um problema de saúde e tivemos que residir quase quatro meses na cidade de Fortaleza. Quarta maior cidade do Brasil. Fui devido ao problema de saúde do meu pai, já que a cidade mais próxima a Grossos, Mossoró, não disponibilizava no momento do tratamento que ele necessitava.
Foi um momento muito difícil para todos nós, mais sempre costumo tirar dos momentos difíceis que passo oportunidades de novos aprendizados, o sofrimento, quando sabemos suportá-lo sabiamente nos servem de experiências e subsídios para a vida futura e lá conheci algumas pessoas e lugares que vão ficar na minha memória para sempre.
Fortaleza é uma capital de muitas possibilidades. Tem um grande fluxo turístico, pois é visitada por pessoas de vários países, uma grande variedade no seu comércio e indústrias . Embora não tivesse no meu propósito passar tantos meses em Fortaleza, não que eu não quisesse passear numa capital como Fortaleza, mas pelo motivo que fui.
Estou escrevendo esse texto numa forma de agradecimento a todas as pessoas que conheci lá, as pessoas simples do hotel que estávamos, Seu Soares, dona Dica, (era o apelido dela), seu Antonio, a moça do jornal que eu comprava todos os dias, as donas do comércio de água minera , Iranilda e sua amiga.
Iranilda é evangélica e sempre conversávamos e lhe pedia orações, pessoa que fazia um bom trabalho com os jovens de sua igreja. A minha amiga Célia, que estava no hotel, esposa de um senhor da empresa Queiróz Engenharia, uma pessoa simples que me acompanhava muitas vezes. Conheci-a pouco antes de voltar a Grossos, mais mesmo assim, conseguimos manter uma boa parceria.
Depois que papai melhorou, começamos a caminhar no calçadão da praia de Iracema que ficava próximo ao hotel, a visitar o comércio da Monsenhor Tabosa, uma avenida só de estabelecimentos comerciais. Célia me presenteou com um livro sobre a história das noites de Natal em Alto Santo, terra do seu marido. Um livro bastante bem redigido falando sobre a cultura das noites de Natal dessa cidade.
Quero também prestar a minha homenagem aos funcionários e médicos cearenses dos hospitais pelos quais passamos com meu pai, aos funcionários do Instituto do Rim, a Clínica São Mateus na pessoa do educadíssimo e gentil doutor Messias, médico muito querido pela população, pois além de educado é uma pessoa altamente generosa e coloca o ser humano acima dos seus interesses honorários.
A Clínica São Bento, na pessoa de doutor João Sales, médico vascular e de medicina hiperbárica, um médico muito simples e gentil, onde muitas vezes mesmo nos intervalos dos atendimentos, conversávamos sobre minha cidade e meu mandato, ele sempre me fazia perguntas com o intuito de nos conhecer melhor, o nosso abraço.
Quero agradecer também a Tiago, um conterrâneo nosso que nos encaminhou para Fortaleza num momento bastante difícil, pelo qual nossa família atravessou. A Carlinhos taxista que nos levava e trazia de Fortaleza, pessoa bastante alegre e gentil .Quero deixar aqui o meu abraço a todos aqueles que conheci durante esse período e agradecer a gentileza dos meus amigos cearenses. Um abraço a todos.
domingo, 19 de julho de 2009
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Gostei muito de ler o seu texto por dois motivos: primeiro por me fazer lembrar da praia de Iracema (que conheci na adolescência) e segundo pela sua humildade ao reconhecer e agradecer o que fizeram pelo seu pai. É muito difícil encontrarmos pessoas assim, hoje em dia.
ResponderExcluirFoi sua amiga Andreia (salão de Mossoró) quem me deu seu endereço.
Melania, sei que ao sentires aflição ou uma espécie de abandono na capital do Ceará, não deixastes que a depressão tomasse conta de teu espírito; mas lembras-te que bem perto de ti estava e está o Deus das consolações com Jesus que te amou tanto, a ponto de morrer por ti, e que te olha com ternura e paterna expressão de amor; perto de ti esteve e está o Espírito Santo, o verdadeiro consolador...Com estes pensamentos expresso o meu desejo ardente de que continues sendo assim, compreensiva, humilde, e sempre pronta a ajudar o proximo, que Deus Nosso Senhor abençõe a todos que ajudaram de maneira direta ou indireta a Raimundo Caenga a voltar bem de saúde para os braços da sua familia que muito o ama. Por isso tomo a libredade de também agradecer aos nossos irmãos cearenses pela hospitalidade a um filho tão amado de Grossos.
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